quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A CRÍTICA, O PETELECO E O FUNDO PRÓ-LEITURA

Em 2004, o governo federal, através da isenção do PIS-COFINS, desonerou numa média de 9% a cadeia produtiva da indústria do livro. Desde então, como contrapartida, os empresários teriam que dar duas contribuições:

1. Repassar 1% do faturamento para um Fundo Pró-Leitura, o que daria uma média anual de 70 milhões. O objetivo do fundo, prioritariamente, seria construir bibliotecas públicas, para cobrir o defict de 67% da falta deste instrumento de cidadania nos municípios;

2. Baixar o preço do livro de 9 a 30% ;

De 2004 para cá, os empresários do setor inviabilizaram a regulamentação do fundo, não repassaram o dinheiro na contrapartida da isenção fiscal e não baixaram o preço do livro didático, inclusive aumentando-o numa média de 18% ao ano. Em recente encontro entre o presidente e os empresários representante do setor, Lula contou que o ex-ministro Gilberto Gil reclamou que os empresários não honraram o acordo e não baixaram o preço do livro nos anos posteriores à isenção fiscal. "Presidente", disse Gil "não baixaram o preço do livro".

No Amazonas, a câmara do livro usou o dinheiro para divulgar em out-door pacotes de 15 mil reais em livros velhos para os municípios, sem bibliotecas, comprarem. Em vez de construírem bibliotecas, venderam mais livros e fizeram um feira para monetarizar a relação leitor pobre-livro. Como eu denunciei, o dono da livraria Valer, um judeu de nome Isaac, ameaçou-me de morte, com revolve em punho, dentro de uma padaria. Fez isso porque me viu enfaixado, com uma contusão na coluna. Se não, este porco nazisionista covarde saberia com quem tá lidando.

Mas essa gente possui aliados na grande imprensa conservadora ,pois, afinal, editoras e grandes jornais estão no mesmo pacote da grande "indústria cultural".

Como modo de me enfrentar, estes setores conservadores escolheram um peteleco, sócio do Isaac, lobista, especialista em ganhar conta do programa editorial do governo sem licitação. Como denunciei essa gente, inclusive testemunhando como fraudavam vestibular através de seus "comentários sobre os livros de leitura obrigatória para o vestibular da UFAM", o jornal A Crítica resolveu tomar partido dos seus patrocinadores. Como também utiliza suas empresas de evento para, sem licitação, sacar 500 mil reais que deveriam ser do Fundo Estadual de Cultura, A Crítica resolveu tranferir o caso da justiça federal para suas páginas. Resolveu inocentar os fraudadores, seus sócios em inviabilizar o Fundo estadual de Cultura. Para isso, toda segunda e quarta- feira, os dias que leciono na UFAM, eles estampam matérias com o peteleco para tentarem causar constragimentos diante de meus alunos e para criar um clima contra mim.

A justiça federal tem sua própria competência e estes jornalões não podem ser , ao mesmo tempo, poder legislativo e poder judiciário. Os poderes são públicos, não pertencem à famílias de empresários coronéis pós-modernos de barranco.

Hoje, por exemplo, associam o presidente da entidade dos editores, os mesmos que não colaboraram com o fundo pró-leitura para construir bibliotecas, associam-no com a construção de uma bilbioteca fluvial. Esta biblioteca, financiada com dinheiro do governo federal, do qual os editores são inimigos de morte, parece ser obra e graça do empresário do livro, que fatura o marketing do resultado sem colaborar com nada.

O jornal A-Crítica perdeu o juízo. No blog do Holanda, milhares de leitores postaram comentários contra este jornal que agora vive da venda de abadá e de acharque. Vou informar a associação dos docentes da Universidade Federal e a reitoria da universidade sobre esta perseguição velada. Estes que insistem em continuar a tortura psicológica contra os artistas e cidadãos de bem, é bom por as barbas de molho: agora é olho por olho, dente por dente.

Um comentário:

  1. Ribamar voce é um guerreiro além de exelente escritor, a cidade precisa de pensadores e acima de tudo da valorização cultural. As pessoas não se dão conta do espaço territorial,num mundo globalizado em que temos nas mãos a chave do cotrole das Mudanças Climáticas, rumo a COP15 a próxima Confeencia Mundial agora em Dezembro. O que buscamos e que incomoda muito é a florestania- AMAZONIA È NOSSA!!!! A cultura em tempos de cólera deve aplastar a peste da ignorância e do monopólio, tudo acaba enquanto as matas nos ensinam a tranformação!!!!

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