MANAUS INC. - CONTOS AMAZÔNICOS NA DESGLOBALIZAÇÃO

Manaus Inc. - Contos Amazônicos na Desglobalização é o meu próximo livros de contos. O subtítulo, Contos Amazônicos, é uma expressão recorrente na Amazônia. Vários autores, em vários períodos literários, utilizaram o "Amazônico" como adjetivo cultural e ambiental para suas narrativas.
Alberto Rangel , escritor naturalista, autor de Inferno Verde, usou o Amazônico para adjetivar seus contos. Como naturalista, procurou mostrar a influência do meio sobre o homem, especialmente das doenças "naturais", como a malária. O conto Inferno Verde trata disso. Outro conto, A Decana dos Muras, trata da influência do rio e da floresta íngreme sobre a vida miserável dos ribeirinhos amazônicos. Isto entre 1890 e 1910.
Arthur Engrácio, autor modernista da primeira geração, também publicou seus contos Amazônicos. Seu objetivo era publicar contos registrando a literatura oral dos beiradões, denunciando a injustiça do regime extrativista dos seringais. Restinga e Contos do Mato são expressões do Amazônico. Publicou entre 1950 e 1990.
Este meu livro MANAUS INC. - CONTOS AMAZÔNICOS NA DESGLOBALIZAÇÃO inclui-se nesta tradição. Contudo, como expressão do realismo cômico-fantástico, este livro data o movimento e o momento sócio-cultural que expressa. Vivemos a desglobalização da Amazônia, conceito criado por mim, e que tenta definir um movimento que combina afirmação da tradição indígena-cabocla-popular com a negação de tudo que significa colonialismo cultural e mental da região da grande floresta.
Será uma publicação envolvendo os oito países da Panamazônia. Exceto à gloriosa Colômbia, todos vivendo a Desglobalização material e mental.