sábado, 2 de abril de 2011

CUNHÃ NO FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA

Após apresentação no Fórum Social Pan-Amazônico de Santarém, em novembro de 2010, Cunhã, Filha de Yepá, trafega agora no Brasil e estréia no festival de teatro de Curitiba. Depois, para a europa, áfrica e ásia. Mais tarde,quem sabe, para a constelação de Andrômeda.Isto é: se formos convidado e alguém se interessar(Ihhhhhhhh!).
Seguindo a estética original do teatro do indígena na cidade e no presente, Cunhã é a expressão da civilização Arawak-Daxsé do alto Rio Negro, mas morando numa metrópole caótica como Manaus. No fundo, suas contradições, sua tragégia, seu humor e sua glória se confundem com a própria cidade, que se equilibra entre o maior pólo eletro-eletrônico da américa latina e a tradição milenar de 16 povos indígenas que o circundam.
Cunhã é o sexto espetáculo desta nova tradição estética que funde duas formas de arte cênica - ritual e teatro- e duas civilizações - a tradição indígena do Rio Negro e a cultura popular e trangressora da europa.
Cunhã é, portanto, a expressão da cultura indígena-cabocla no universo da diversidade cultural brasileira e da diversidade do teatro universal.
Cunhã insere no universo do teatro universal a personagem Amazônica feminina tão importante quanto Helena de Tróia, Cleopátra, Joana D'arc,Maria Bonita. E isto na mesma proporção e na mesma intensidade de todos os hormônios-fêmeas universais. O que importa é sua localização, sua história oral, seus antepasados milenares, sua língua.
Mais informações dentro de você ou nos sites que falam de Cunhã - Filha de Yepá, incluíndo o do Festival de Curitiba.

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