quarta-feira, 28 de setembro de 2011

KAÁ - BO : CABOCO , DE ELI BACELAR , OU A INTERTEXTUALIDADE COMO CONCEITO DA ARTE E NÃO DA CIÊNCIA, TUDO BEM , MANO?

Estou devendo um comentário sobre a ex(s)posição CABOCO, do meu amigo Eli Bacelar. Encontrei-o há uma semana na rua do comércio, no p.10. Falei que a palavra caboco vem de língua indígena-Tupi. Kaa: floresta,selva,mato e Bo: pelo, por,de dentro, natural de , morador da floresta. Caboco é aquele de dentro do mato, que vive no mato. Independe de cor de pele, genética ou algo que o valha. É um conceito cultural, não racial.
Ele disse que não sabia , mas sua intenção foi mostrar isso. Este é o contexto da obra.
Falta o texto, seu fauvismo, digamos, seu impressionismo, sua cor quente, equatorial, seus traços dolentes, suas perspectivas e movimentos. Sua obra não mostra uma vida e um sentimento estático. Mostra a vida em movimento: dança, sexo, lambada, forró, triângulo, zabumba, desejo, conexão de estilos e por aí vamos.
Eli, mano, falta-me tempo para um fruir completo da sua expressão artística. Mas ainda completarei o olhar e o refletir.
Cuidado com os carniceiros, os urubus da obra alheia.Mas não esquenta , não.
Tem um idiota que nunca postou no blog nenhum dos meus 6 prêmios nacionais de teatro. Nenhum das dezenas de prêmios regionais , estaduais e municipais de teatro e literatura.
Mas fica igual um urubu de panelinha querendo ressaltar defeitos, como se eu fosse Deus e não os tivesse. Idiota serve para isto , não é mesmo?
Um beijo cabocão talentoso.

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