quarta-feira, 18 de julho de 2012

A LITERATURA PROLETÁRIA E O BULLYING : SUBCONTROLADOR-GERAL DO AMAZONAS É CÚMPLICE DA CORRUPÇÃO E RESOLVEU CONTROLAR MINHA LITERATURA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO ! CARTA AO CORREGEDOR DE JUSTIÇA




                                                                       
" (...) A segunda batalha decisiva é a de reforçar a defesa da ação da blogosfera e das redes sociais diante do constante ataque de setores conservadores estimulados e financiados pela velha mídia. Trata-se de um movimento articulado, inclusive, no Congresso Nacional, com o objetivo de criar obstáculos e amarras capazes de cercear a livre circulação de ideias pela internet, além de criminalizar o ativismo digital. Em outro front, cresce a judicialização da censura, feita com a cumplicidade de integrantes do Poder Judiciário, utilizada para tentar asfixiar financeiramente blogs e sítios hospedados na rede mundial de computadores. Mais preocupante é o aumento de casos de violência contra Blogueiros e ativistas digitais em todo o país, inclusive com assassinatos, como no caso dos Blogueiros Edinaldo Filgueira, do Rio Grande do Norte, e Décio Sá, do Maranhão. (...) CARTA MANIFESTO DO III  ENCONTRO NACIONAL DE BLOGUEIROS PROGRESSISTA


Estranho este mundo!

1. Em 2003, várias famílias, do país inteiro, procuraram o Ministério Público Federal solicitando providências sobre indícios de fraude no Processo Seletivo Macro, da Universidade Federal do Amazonas.

2. O Ministério Público Federal ingressou com uma Ação Civil Pública. ( anexo 1)

3. Como membro da banca examinadora das redações, fui testemunha do Ministério Público Federal na referida Ação.

4. TENÓRIO TELES - Nesta ação, nas páginas 13 e 14, o MPF acusa o professor Marcus Frederico Kruger, formulador das questões de literatura, língua portuguesa e redação do referido certame da UFAM, de repasse de informações privilegiadas ao editor Tenório Telles, da editora Valer. O MPF constatou ser ilegal o formulador oficial de um concurso público publicar livros em parceria com editores privados sobre possíveis questões de prova do dito certame. Na página 14, o MPF perguntou ao professor Kruger sobre a veracidade das questões que testemunhei e o professor confirmou serem verdadeiras. (anexo 2 ).

5. Em 2008, alguns escritores beneficiários de tais publicações e vinculados ao gerente da empresa , sr. Tenório, assinaram nota pública tentando me desqualificar como testemunha e tentando destruir minha imagem pública com calúnias e difamações inacreditáveis. Entre eles, o gerente Tenório Telles e o associado José Maria Pinto. (minha resposta em anexo 3)

6. Ambos, Tenório e Zémaria, eram interessados diretos nos resultados econômicos desta “parceria público-privada”, pois eram eles que publicavam os livros com as “possíveis” questões que constariam em vestibular futuro. A UFAM, sob TAC – Termo de Ajuste de Conduta- foi obrigada a proibir servidores públicos, ligados ao vestibular, de publicar tais livros. Vale lembrar que eram publicados 20 mil livros ao preço de 20 reais. Isto dava uma fábula não-literária de 400 mil reais, aproximadamente, por vestibular. ( Capas dos livros suspeitos em anexo 4 )

7. Em 2009, o dono da editora Valer, Isaac Maciel, atentou contra minha vida em uma padaria. Solicitei as imagens da câmara de segurança ao MPF, de onde era testemunha ( anexo 5 ). Depois publiquei um conto – animus narrandi – e fui processado civil e penalmente pelo Isaac Maciel, da Editora Valer. O processo penal já foi sentenciado pró-réu e o sr. Isaac, num gesto de lucidez, não recorreu. Por isso, também , o perdoei e não pretendo processá-lo por Denunciação Caluniosa ( ação penal ) e Litigância de Má-Fé (ação civil) . Ele foi induzido a odiar-me e creio que já refez suas posições.

8. JOSÉ MARIA PINTO - Em 2011, as tentativas de intimidação física e de desqualificação ética e intelectual da testemunha continuaram. Depois da tentativa de morte moral (nota pública) e morte física ( na padaria), o ódio deste senhores “esquemistas” resolveu tentar minha morte intelectual. O Zemaria Pinto, numa espécie de conspiração macabra, e sob o manto de Tenório Telles, gerente da Editora Valer, escreveu uma “ história do conto amazonense”, seguindo as pegadas e o roteiro da minha dissertação de mestrado, com o mesmo tema, do ano 2000 (anexo 6) .

Influência ou variação é muito própria da criação artístico-literária. Mas quando se trata de produção teórica, a citação é obrigatória. Deve ser feita na parte chamada “ Referencial Teórico”. Antes disso, o Zemaria já tinha o “hábito” de “competir “ comigo. Quando publiquei o primeiro poema em homenagem a Manaus na língua arawak-manao – Huene Manaus/ Nós Manaus- ( anexo 7) ele retrucou a visão do poema étnico indígena com uma “recriação” da tragédia grega Medéia e reinventou o nome : Nós, Medéia. (anexo 8). Reestréia agora, em janeiro, possivelmente próximo a data da audiência de conciliação, que terei com o mesmo. O próprio Tenório, seu parceiro, também já havia usado texto meu e assumido publicamente com um pedido de desculpas , em 1999 (anexo 9). Entreguei ambos a Deus e não os processei porque este não é um problema para importunar a Justiça . Basta a opinião pública tomar conhecimento da verdade.

9. É claro que experiências como estas, ainda mais na vida de um escritor, não podem deixar de virar literatura. Sobre minha experiência de testemunha ameaçada de morte física, moral e intelectual, escrevi o conto O Revólver do Zémaria e o publiquei no blog da literatura pan-Amazônica. Ele apresentou “queixa-crime” contra meu conto porque nele , ficcionalmente, digo que a utilização indevida da minha dissertação de mestrado , numa tentativa de morte intelectual, era igual a tentativa de morte moral – nota pública- e morte física – o revólver do Isaac. E também porque o chamei de fraudador de vestibular. Ora, ora, ora – Honrados Mafiosos.

10. MÁRCIO GONÇALVES BENTES DE SOUZA - Mas além do Tenório e do Zemaria, e como parte desta trama macabra de extermínio cultural através de morte por esgotamento e exaustão , o escritor Márcio Souza, parte do esquema, e alguém acostumado a caluniar, também resolveu transformar um debate de idéias em criminalização de liderança cultural, eleita por unanimidade representante do Amazonas na última conferência nacional de cultura (2010).

O motivo foi por eu ter desmistificado a sua calúnia contra os trabalhadores da economia informal – camelôs- em sua maioria indígenas, negros e mestiços, por ele chamados de “pessoas que apenas comem, cagam e procriam, não necessariamente nesta ordem” – subraça ou não- ( A crítica em 06/03/2011 – anexo 10) E ainda de “ladrões de água e energia”, “traficantes” e “ sonegadores de impostos” . ( A Crítica em 10/04/2011- anexo 11) Provei com dados oficiais da Amazonas Energia ( anexo 12) , da Águas do Amazonas (anexo 13) e da Receita Federal (anexo 14) –que eram empresários da indústria e do comércio os maiores sonegadores de impostos e ladrões de água e luz . Isto irritou este caluniador das classes trabalhadoras.

RACISMO

Mostrei também que o Superintendente da Polícia Federal no Amazonas , Dr. Sérgio Fontes ( Anexo 15 ) suspeita que se trata não de indígenas, negros ou mestiços, trabalhadores da economia informal em Manaus, os financiadores do tráfico. Mas sim de pessoas da etnia judaica, de Márcio Souza.

Na matéria anexo, o superintendente da polícia federal acusa uma missão israelita de cultivar e vender a folha da coca para o tráfico internacional. Suspeita , inclusive, que se trata de uma intervenção imperialista de Israel na América Latina , no caso , violando a soberania do Brasil e do Peru.

Isto significa dizer que não cometi nenhum ato racista contra os Judeus. Apenas retruquei ( Animus retrucanci) e corrigi ( animus corrigendi) a hipocrisia social e étnica do Márcio Souza.

Racista é ele, que acusa sem provas indígenas, afro-descendentes e mestiços.

Agor , ele é quem deve explicações sobre o porque de tentar proteger esta missão israelita , que alguns suspeitam de, na verdade, não serem missionários, mas agentes do serviço secreto de Israel – MOSSAD- , praticando pirataria internacional e intervindo na soberania do Peru e do Brasil.

HOMOFOBIA

Outra acusação absurda é que o chamei de homossexual. No artigo ao qual ele se refere, defendo-me de uma provocação sub-reptícia, covarde, uma tentativa subliminar de desqualificar meu estudo linguístico sobre a mudança na estrutura frasal do Nheengatu.

Em uma semana posterior a publicação do meu artigo A-SU BARRA KITI, no Jornal do Comércio, em que trato do assunto, ele publicou um artigo no jornal A Crítica referindo-se a uma frase citada no meu texto, como sendo de autoria de Monteiro Lobato e não de Mário de Andrade, como afirmei. Fez sem me citar, de modo ladino. Apenas para, em um detalhe, me provocar e colocar dúvida sobre minha pesquisa sobre as línguas do Rio Negro.

Mas todos que leram os dois artigos sabem que, semiologicamente, ele se referia ao meu artigo. Meus alunos que ajudaram a pesquisa e quem estudou semiologia conhece o segundo sentido de um texto, suas entrelinhas, e sabe também que todas referências ali contidas tem uma direção, um receptor, um alvo, no caso, eu.

Rebati a “brincadeirinha” com dureza, até porque a frase é de Mário de Andrade e secundária em relação ao objeto central do estudo.

Mas nada de falar da sua vida sexual, que não me interessa. Se houve violação do meu email ou do meu blog para falsificações, algo possível, como revela a denuncia anexa da polícia federal, não é um problema meu. ( Anexo 16) O que saiu no meu blog foi esta resposta anexo . ( anexo 17 )

De qualquer modo, estou apresentando uma declaração assinada pelo presidente do Fórum LGBT no Amazonas testemunhando que, apesar de eu ser heterossexual, sempre colaborei com o movimento e com o combate a homofobia.

11. MÁRIO ANTÔNIO SUSSMAN - Para proteger seu projeto nazisionista, que tenta transformar o Amazonas na Faixa de Gaza, e as outras etnias em Palestinos, ele e o Mario Antônio Sussman , dizendo-se do comitê israelita, processaram-me por “anti-semitismo”.

É muita cara de pau. Em vez de controlar a corrupção, o subcontrolador do Estado, Mário Antônio, resolveu me controlar. Uma forma de “treino”, mas que nunca é aplicado contra os corruptos.

O subcontrolador do Estado está impedido legal e eticamente de advogar para os entes públicos supostamente “controlados” por ele. Mas advogou e advoga para a Associação de Amigos da Cultura , conveniada com a Secretaria de Cultura do Amazonas.

Neste caso , nunca atentou para Ação Civil Pública que o Ministério Público do Estado ajuizou contra o secretário Robério Braga por Improbidade Administrativa e Dano ao Erário Público. ( Anexo 19). Roupar pode. Mas corrigir calúnias assacadas contra os trabalhadores amazonenses, não.

Mas foi este mesmo senhor que , mesmo legalmente impedido,assinou a ação civil de Márcio Souza por Danos Morais contra mim.

Por ser agente público com função fiscalizadora e repressora, isto caracteriza Ab uso de Autoridade, Coação e mesmo crime contra os Direitos Humanos, uma ação do Estado, através de seu agente, contra o cidadão. (anexo 20).

12. Tudo isso, honrado desembargador, inaugura uma nova espécie de bullyng, desta vez não em sala de aula ou na internet, mas através do poder Judiciário. A idéia deles, sabedores que não há nenhum crime de opinião, é causar-me constrangimento utilizando a Litigância de Má-Fé e a Denunciação Caluniosa como arma. Pior: veja a pretensão destes nazistas: condenar-me, como juízes do meu destino, a pena de morte por exaustão e esgotamento físico freqüentando 16 audiências - 8 de conciliação e 8 de instrução e julgamento.

Devido ao meu estado de saúde, além de gastos para defesa contra este ataque nazista que quase inviabilizam a educação dos meus filhos, isto pode levar-me a um AVC, a um infarto do miocárdio ou a uma isquemia cerebral. São assassinos, embora travestidos de escritores pelo embuste marqueteiro.

13. De qualquer modo, nenhum destes covardes, galerosos (qual a diferença para as gangues juvenis ?) tentariam qualquer destes atos se não soubessem que estou em tratamento físico e psicológico de doença funcional séria. O colegiado de curso da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas, por unanimidade, autorizou meu tratamento. (Anexo 21)

14. Mas recentemente, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos , por unanimidade, aprovou minha ida para Brasília, denunciar o fato para o Conselho Nacional dos Direitos Humanos , do Ministério da Justiça.( Anexo 22)

Tal decisão, e por unanimidade, deveu-se , sobretudo, porque todos os órgãos e instituições responsáveis pela proteção do cidadão não conseguiram aplacar a fúria desta “galera”.

O Ministério Público ( Anexo 23) , a Casa Civil do governo do Estado ( Anexo 24), o Arcebispo de Manaus, a OAB ( anexo 25), Deputados como Luis Castro e José Ricardo , apesar da boa-vontade, nada conseguiram fazer .

Para piorar a situação, alguns membros da gloriosa Polícia Militar, possivelmente a serviço desta gente, passou a seguir meus passos , numa cassada implacável, como se eu fosse um bandido fraudador de licitação, ladrão dos cofres públicos, pedófilo, assassino, latrocida ou coisa que o valha. Mas que comprometer o direito de ir e vir de escritor e professor universitário com minha história ( Anexo 25), estes assassinos fardados estavam e estão querendo comprometer minha saúde física e mental.

Cometeram a desfaçatez e a pachorra nazista de seguir-me até a porta do Conselho Estadual de Direitos Humanos e na saída da Casa Civil do Governo do estado.

O fato foi denunciado a Corregedoria da Polícia militar e ao Coronel Bonates, secretário executivo da Secretaria de Estado da Justiça.

Apesar da boa vontade de todos, A PERSEGUIÇÃO NAZISTA DESTA DITADURA MILITAR DISFARÇADA SÓ PIOROU.

Além das placas que denunciei na corregedoria, mas de 27 viaturas e 12 motos foram vistas fazendo o cerco a um cidadão que nada tem de periculoso. Nem o tamanho e o peso.

15. Diante deste quadro e informando vossa excelência desta estratégia macabra, solicito desta corregedoria providências no sentido de utilizar-se do instrumento da Produção Antecipada de Provas, ou de qualquer recurso técnico, para evitar minha morte por exaustão. Não me recuso a cumprir aos meus deveres com as demandas judiciais. Apenas quero poupar minha vida de pai de quatro filhos.

16. Sei que agora o Poder Judiciário trabalha com o princípio da Solidariedade e fez seminário público para informar a sociedade sobre esta mudança de caminho. Fico feliz e aguardo providência.


Manaus, 25 junho de 2012

José Ribamar Mitoso de Souza

Escritor e Professor da Universidade Federal do Amazonas

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