Por Francy Guedes, militante feminista amazonense
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Por Francy Guedes, militante feminista amazonense
Militantes da Marcha Mundial das Mulheres das Américas reafirmam seus compromissos de luta
Entre os dias 31 de agosto a 2 de setembro, nós, militantes da Marcha Mundial das Mulheres de 13 países do continente, nos reunimos na Guatemala para debater a preparação de nossas próximas ações, em particular, a organização das 24 horas de ação feminista ao redor do mundo, ação global que se vai desenvol
ver em 10 de dezembro de 2012.
Depois de analisar a conjuntura na qual vivemos, reafirmamos nossa solidariedade com as companheiras da Guatemala que enfrentam o aumento da violência contra seus corpos, resultado de políticas que transformaram a vida e a natureza em mercadoria e aprofundaram a miséria. Denunciamos a criminalização das defensoras dos direitos, que ao organizar a resistência nas comunidades e visibilizar as violações a seus direitos, são perseguidas, violentadas e assassinadas, raptadas de suas famílias, casas e trabalho. Tal repressão se intensificou, especialmente, frente a ascensão de um governo militar vestido de civil que atua em prol dos interesses da elite e das multinacionais.
A persistência e coragem das companheiras da Guatemala continuam a nos inspirar para lutar em países que também vivem situações semelhantes. Além disso, nos incentiva a conhecer as experiências atuais de países que vivem sob governos progressistas que resultaram de nossas lutas, sabendo que há muito mais por ser feito para superar as desigualdades sociais e de poder. Nós acreditamos que a integração regional dos povos é o caminho!
Finalmente, em resposta à crescente militarização, à violência contra as mulheres e ao feminicídio, ao aumento da pobreza e as perdas de direitos sociais dos governos que impedem nossa luta pela autonomia econômica e também contra a privatização dos bens comuns que está sendo imposta no mundo, nós responderemos com uma ação de 24 horas de Ação Feminista, através do mundo, no dia 10 de dezembro, dia dos Direitos Humanos e data que marca a conclusão do processo de elaboração da Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade.
Frente à mercantilização da vida, da natureza e à criminalização de nossas lutas, e por nosso direito a uma vida livre de violência, defendemos a autodeterminação e soberania de todos os povos, recuperemos nossos territórios Corpos, Terra, Natureza e História/memória para construir igualdade, liberdade, justiça, solidariedade e paz.
Até que todas sejamos livres
Guatemala, 3 de Setembro de 2012
Fonte: MMM
Depois de analisar a conjuntura na qual vivemos, reafirmamos nossa solidariedade com as companheiras da Guatemala que enfrentam o aumento da violência contra seus corpos, resultado de políticas que transformaram a vida e a natureza em mercadoria e aprofundaram a miséria. Denunciamos a criminalização das defensoras dos direitos, que ao organizar a resistência nas comunidades e visibilizar as violações a seus direitos, são perseguidas, violentadas e assassinadas, raptadas de suas famílias, casas e trabalho. Tal repressão se intensificou, especialmente, frente a ascensão de um governo militar vestido de civil que atua em prol dos interesses da elite e das multinacionais.
A persistência e coragem das companheiras da Guatemala continuam a nos inspirar para lutar em países que também vivem situações semelhantes. Além disso, nos incentiva a conhecer as experiências atuais de países que vivem sob governos progressistas que resultaram de nossas lutas, sabendo que há muito mais por ser feito para superar as desigualdades sociais e de poder. Nós acreditamos que a integração regional dos povos é o caminho!
Finalmente, em resposta à crescente militarização, à violência contra as mulheres e ao feminicídio, ao aumento da pobreza e as perdas de direitos sociais dos governos que impedem nossa luta pela autonomia econômica e também contra a privatização dos bens comuns que está sendo imposta no mundo, nós responderemos com uma ação de 24 horas de Ação Feminista, através do mundo, no dia 10 de dezembro, dia dos Direitos Humanos e data que marca a conclusão do processo de elaboração da Carta Mundial das Mulheres para a Humanidade.
Frente à mercantilização da vida, da natureza e à criminalização de nossas lutas, e por nosso direito a uma vida livre de violência, defendemos a autodeterminação e soberania de todos os povos, recuperemos nossos territórios Corpos, Terra, Natureza e História/memória para construir igualdade, liberdade, justiça, solidariedade e paz.
Até que todas sejamos livres
Guatemala, 3 de Setembro de 2012
Fonte: MMM
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