terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ROJEFFERSON MORAES: A NOVA POESIA AMAZÔNICA VEM DA RUA


"E como não tenho nada de bom pra comprar ou pra vender, saio a caminhar perdidamente.../

Vitrines que espelham o resto de sopro que ainda me resta. /

será que tudo que cai do céu, feito peróla delirante (chuva, neve...) pode ser chamdo de poesia?!/
.
Atravesso a cena do dia a dia feito um intruso./

Nas laterais da escola as meninas rebolam funk melhor que as putas de final de acarreira do Mistura Fina e os meninos ensaiam um assalto imaginário. /

Dia cinza, não te cabe hoje nenhum poema de amor.../

Largo outra vez o turpor para ser um ator esquecido... /

Enceno beijos. Fumaça lampejante do meu despreso..."




ROJEFFERSON MORAES

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