terça-feira, 29 de setembro de 2015

O LIVRO DE CONTOS MANAUS-AÇU E A CRÍTICA LITERÁRIA DO ESCRITOR MAX CARACOL



Com o livro de contos Manaus-Açu, o escritor José Ribamar Mitoso inaugura a literatura Pan-Amazônica de ficção humorística anti-globalização. Ninguém precisa ficar aborrecido por isto, não é mesmo? Os contos revelam personagem e situações pós-globalização da Amazônia e também reinventam estilos narrativos. O absurdo de um escritor impedido de beber café em xícara de vidro por uma empresária estrangeira que instalou um restaurante fast-food na rua onde ele nasceu, o realismo-fantástico do dramaturgo que vira Curupira para se defender da britadeira de uma empresa multinacional de águas na noite da estreia de um espetáculo, a magia de um mito Baré do Rio Negro reagindo contra um biopirata que queria usá-lo como mateiro para roubar plantas e ervas medicinais da floresta, o realismo crítico do escritor que debocha de um leitora globalizada que o rejeita por ele nunca ter sido entrevistado no Programa do Jô Soares... Todas estas e outras situações do conteúdo já trazem em si o estilo com os quais pedem para ser narradas: Narrativas orientadas pelos princípios estéticos do absurdo, do realismo cômico-fantástico, do realismo mágico e do realismo crítico. O autor reinventa todos eles. Uma obra que inaugura uma nova fase na literatura mundial com a ficção humorística anti-globalização. Uma obra de um escritor premiado e lendário.Um livro de contos do Mito. Um momento no qual a realidade ultrapassa toda ficção. ( Max Caracol)

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