sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O POETA MARCILEUDO NÃO MORREU: TEXTO PUBLICADO EM NOVEMBRO DE 2012.


POESIA PORNÔ, SEGUNDO O AUTOR
03/NOVEMBRO/ 2012
Quando o poeta Jorge Tufic lançou sua Teoria Amazônica da Literatura, com uma poética inclusa, passou a ser venal ler poemas Amazônicos pela ótica colonial européia agrupada nos formalismos, estruturalismos, simióticas, newcriticismos, discursismos e quanto mais! O velho Bahira acenderia um dirijo e Poramina Minari, Poronominari, faria uma traquinagem: Quando já! Marcileudo é um poeta: isto é: não será convidado para eventos que o evento levou e ninguém leva nada, além de poesia barata , cheia de grandiloquências abstratas como seus substantivos: Quando já! Um cidadão que não frequenta o mundo dos trabalhadores, vai se perder  no clubismo  beletrista!Marcileudo , não! O buraco é mais em cima, mano! Não verás Marcileudo nos salões: ele tem mais o que fazer na vida: poesia!  De pornô, não tem nada: como pode ter se nunca fraudou licitação, nunca traficou influência, nunca foi sabujo de poderosos, nunca manipulou a cultura popular, nunca precisou de crédito oficial, nem de compadrios suspeitos: vai morrer liso , otário! Dizem eles! Vão sifu, canastrões, dizemos nós e o Marcileudo! Poesia do sistema não é poesia! Inventem um nome! Nem pornô  é a poesia que fala de prazer: Pornô, Marcileudo, é quando a vida vai para um lado e a obra para o outro: Comestes quantas?  Vós? 

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