domingo, 14 de fevereiro de 2016

MANINHO , O MANAUARA





( UM POEMA QUASE AMAZÔNICO E NADA UNIVERSAL )
*José Ribamar Mitoso de Souza
Mano velho é invocado, mas também pondera e no final sorri.
Encarna, mas também afaga e termina doce.
É Aruak, mas às vezes reza e na síntese batuca.
É parente de I-Juca Pirama, primo da Cobra Norato, mas finda viajando na barriga da rainha Luzia.
É Poronominari, incendeia, mas sente frio com o Arú e no depois faz sexo.
Ama, porém moqueia e depois bubuia.
Às vezes tonteia, mas depois firma e sai ileso.
É leso, mas também luta e depois dorme.
Bebe, mas não fuma e no final apaga.
Pesca, todavia come pizza e ao levantar gaseia ( pum).
Planta, entretanto é operário e termina o dia na Web.
Canta, no entanto trabalha e no final acena.
É doido, contudo estuda e em breve se forma.
Narra, mas também metaforiza e no final termina!
Ixi!

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