GUERREIRAS _ PACHAMAMA EDITORA

Alguns podem até pensar que é lenda , alegoria ou coisa do passado, mas a tradição das Icamiabas Amazonas Guerreiras existe e está presente nas aldeias dos vários biomas e também nas aldeias das cidades.

Hoje, 28 de abril, das 15 as 18 horas, na Rua do Catete 153, Palácio do Catete, Rio de Janeiro, a PACHAMAMA EDITORA estará reacendendo esta tradição . 

 Neste espaço do Museu da República , esta editora estará lançando o livro GUERRElRAS ,  com narrativas escritas por mulheres de vários grupos étnicos-culturais do Brasil.

Uma bela iniciativa de um projeto editorial voltado para a afirmação das várias literaturas e estilos literários  das múltiplas matrizes da literatura dos povos indígenas.

Minhas saudações .

SARAU INTERNACIONAL DE POESIA / OAB-AM

A Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil /Amazonas realiza um trabalho que ultrapassa não apenas as fronteiras físicas da Amazônia Continental , mas também as fronteiras estreitas que separam a erudição jurídica da arte. 

As fronteiras físicas da Pan-Amazônia foi uma invenção européia para fragmentar a Abya Yala,  a "terra em plena maturidade" ou a " terra do sangue vital",  como o povo Kuna do Panamá e da Colômbia definiam a América continental pré-colombiana. 

As fonteiras entre o conhecimento jurídico e a expressão artística é uma invenção mais recente. Foi uma invenção do positivismo.

O trabalho da Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil /Amazonas enfrenta as duas miopias. Aproxima os povos da Abya Yala e aproxima o conhecimento jurídico da expressão artística.

A unidade político-cultural latino-americana agradece.

Johann Wolfgang von Goethe aplaude. Franz Kafka também. Idem Ariano Suassuna. E tantos outros juristas-artistas ou vice-versa.

Muito lúcida a política internacional implementada pelo meu amigo Dr. Helso Ribeiro.

Nesta quarta-feira , 21 de março, na sede da Caixa de Assistência do Advogado, acontecerá o II Sarau Internacional de Poesia da Comissão de Relação Internacionais. 

Uma bela política cultural.

LANÇADO : COMPÊNDIO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS / JONAS GOMES DA SILVA

Existem ótimos livros cujos autores não conhecemos e portanto não podemos relacioná-los com a obra. Mas , no inverso, há autores que conhecemos , que nos impressionam e que , antes de ler o livro que escreveram, sabemos que não pode deixar de ser um livro relevante.

A vida do Prof. Dr.  Jonas Gomes da Silva, ela própria digna de um grande livro, nos permite antecipar , mesmo ainda sem ler , que nenhum livro seria escrito por ele sem ter relevância social.

Sua vida é daquelas cuja realidade ultrapassa a ficção. 

Há provável verossimilhança  em um picolezeiro, filho dos estratos proletários, largar sua terra natal na periferia do terceiro mundo e ser aprovado para um Curso de Doutorado no Japão? 

Há provável verossimilhança em um ex-picolezeiro economizar tudo que pode no Japão e enviar para sua família e ainda assim conseguir manter-se e concluir o curso de Doutorado?

Há verossimilhança em um ex-picolezeiro retornar Doutor do Japão e logo tornar-se Professor da Universidade Federal de sua terra por concurso público?

Não fui ao lançamento e ainda não li o livro por absoluto impedimento da rotina cotidiana.

Mas alguém tem dúvida do conteúdo da obra e do preciosismo da sua elaboração?

Leia, então...

Quer saber como comprar?

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FLORES BRANCAS: O LÍRICO NO TRÁGICO!

Meu amigo virtual Antonio Torres Román nasceu no Chile, foi criado em Buenos Aires e atualmente mora nos Estados Unidos. Sua idade pode ser calculada pelo tempo que permanece casado. São 58 anos com o mesmo amor. A relação dos povos ameríndios com  a sociedade envolvente sempre esteve entre seus temas preferidos, sobretudo na sua prosa de ficção.

O poemário "flores brancas", porém,  foi escrito em Buenos Aires no ano 1978 e, por isto mesmo,  seu tema é o lírico dentro do trágico. Triste época, segundo ele. “ Cuja única recordação fere as mais profundas fibras do coração; mas dentro daquela turbulência na qual vivia a nação Argentina, não foi motivo de Impedimento para que a fonte da poesia, deixe de surgir através dessa escuridão assustadora, como uma flor branca, pura, cheia de amor”. 

FLORES BRANCAS: O LÍRICO NO TRÁGICO!