A Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil /Amazonas realiza um trabalho que ultrapassa não apenas as fronteiras físicas da Amazônia Continental , mas também as fronteiras estreitas que separam a erudição jurídica da arte.
As fronteiras físicas da Pan-Amazônia foi uma invenção européia para fragmentar a Abya Yala, a "terra em plena maturidade" ou a " terra do sangue vital", como o povo Kuna do Panamá e da Colômbia definiam a América continental pré-colombiana.
As fonteiras entre o conhecimento jurídico e a expressão artística é uma invenção mais recente. Foi uma invenção do positivismo.
O trabalho da Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil /Amazonas enfrenta as duas miopias. Aproxima os povos da Abya Yala e aproxima o conhecimento jurídico da expressão artística.
A unidade político-cultural latino-americana agradece.
Johann Wolfgang von Goethe aplaude. Franz Kafka também. Idem Ariano Suassuna. E tantos outros juristas-artistas ou vice-versa.
Muito lúcida a política internacional implementada pelo meu amigo Dr. Helso Ribeiro.
Nesta quarta-feira , 21 de março, na sede da Caixa de Assistência do Advogado, acontecerá o II Sarau Internacional de Poesia da Comissão de Relação Internacionais.
Uma bela política cultural.
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