Rio Acre, na fronteira entre Cobija (Bolívia) e Brasileia, no Brasil (foto: eskriba/CC BY-NC 2.0)
Em dezembro de 2012, ocorrerá a sexta versão do Fórum Social Pan-Amazônico. A sede será a cidade de Cobija, no Departamento de Pando, na Bolívia.
O Conselho Internacional do Fórum Social Pan-Amazônico, reunido em abril deste ano, na cidade de Trinidad, definiu , entre outras coisas, os quatro eixos temáticos do encontro. São eles:
1- Colonialismo, neo-extrativismo e desenvolvimentismo;
2- Impactos da crise mundial na Pan-Amazônia: caminhos e alternativas;
3-Defesa e exercício pleno dos direitos na Pan-Amazônia;
4- Arte, cultura, comunicação, educação e luta social na Pan-Amazônia.
O Comitê Amazonas, que se reune há alguns meses no SINTTEL, em Aparecida, sede do IV FSPA, já possui um comitê organizador , dividido em um grupo arrecadador de recursos e outro de seminários temáticos.
Este Comitê Amazonas tem em sua composição movimentos sociais , sindicatos, associações, ONGs , partidos políticos, universidades, escritores, artistas , assim como entidades religiosas, étnicas , de gêneros e da juventude. Militantes sociais , independente de entidades , também estão participando das reuniões. São os chamados INGs - Indivíduos Não-Governamentais.
O Comitê-Amazonas também já possui uma agenda de debates e de arrecadação de recursos.
O primeiro seminário temático, seguindo os temas sugeridos pelo Comitê Internacional, será dia 4 de agosto e terá como tema Colonialismo, Neo-Extrativismo e Desenvolvimentismo na Pan-Amazônia.
Será realizado no Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (SINTTEL) das 9 às 17 horas.
Cinco (5) subtemas sobre os projetos de desenvolvimento na Pan-Amazônia orientarão o seminário.
Todos os movimentos sociais, entidades e militantes estão desde já convidados para esta reflexão coletiva sem hierarquia de saberes ou posições. Não haverá disputa por hegemonia de posições , como é da natureza do próprio Fórum Social Mundial e dos Fóruns Continentais, incluíndo nosso Fórum Social Pan-Amazônico.
A tentativa de golpe militar no Equador, em 2010, e a recente ocupação da praça do palácio do governo por militares, na Bolívia, revela uma tendência golpista que começou em Honduras e tem sua face "civil" , no Paraguai.
A América do Sul , incluíndo os países da Pan-Amazônia, já conhecem estas experiências autoritárias e assassinas, que serviram apenas para concentrar riquezas nas mãos das elites e ampliar a miséria social no continente.
Marx já afirmara que a tragédia não se repete senão como farsa.
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