segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CABOCO RIBAMAR - CIA DE DANÇA ARTE PELA ARTE


( HOMENAGEM AO ESCRITOR JOSÉ RIBAMAR MITOSO )
DIA 07\JULHO
19 HORAS
TEATRO DA INSTALAÇÃO




                                                              

 
OBRIGADO , MARTA MARTI , MAGDA CARVALHO, SOCORRO NASCIMENTO E AO ELENCO COMPLETO DA CIA DE DANÇA ARTE PELA ARTE

(MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DO GRUPO ARTE PELA ARTE NA APRESENTAÇÃO DE 2010)
O espetáculo de dança caboclo Ribamar conta através do corpo uma das mais belas lendas da Amazônia!A lenda da mãe d’agua, fazendo uma relação com a atualidade, usando a lenda para demonstrar a atuação fecunda da mulher na sociedade de hoje, tendo como meta uma participação no processo de conscientização quanto à discriminação com as mulheres.
O espetáculo usa bailarinos adolescentes, ou seja, corpos relativamente em face de amadurecimento para a dança. Caboclo Ribamar por ser um espetáculo que exige no mínimo uma boa consciência corporal e um pouco de preparação teatral (sendo este trabalhado de forma muito singela) mais precisamente a vertente cômica vem contribuir para o desenvolvimento desses bailarinos, por isso é importante ressaltar que este espetáculo está em constante amadurecimento, pois todos os dias os bailarinos descobrem coisas novas para melhorar sua atuação dentro da dança.
Segundo pesquisadores, esta lenda surgiu entre os indios e passou a fazer parte principalmente da vida das populações ribeirinhas, onde muitas dessas pessoas são descendentes de índios ou estão muito próximas da cultura indigena, passando a ser influênciadas direta ou indiretamente pela lenda.
A cultura indígena trás algumas versões para a origem da mãe d’agua. Uma delas refere-se à história de uma índia chamada Dinahí, que impressionava a todos da tribo Manau por sua coragem. A índia era mais valente do que muitos homens da tribo, causando inveja entre os guerreiros que passaram a persegui-la de todas as formas. Numa noite, o irmão de Dinahí tentou matá-la durante o sono, mas não conseguiu porque a índia tinha a audição mais aguçada do que um felino. Dinahí acordou e para se defender acabou matando o irmão. Com medo da fúria de seu pai, o velho Kaúna, a menina fugiu com ajuda das índias da tribo
Kaúna saiu na noite a perseguir Dinahí que durante várias luas conseguiu escapar. Mas sozinha e cercada pelos guerreiros de seu pai acabou sendo capturada. Kaúna ordenou que a filha fosse jogada exatamente no encontro dos rios Negro e Solimões. Nessa hora, centenas de peixes vieram em socorro da guerreira e sustentaram seu corpo trazendo-o até a superfície. Os raios do luar tocaram Dinahí e a fizeram se tornar mãe d’agua, com cauda de peixe e de cabelos tão escuros quanto às águas do rio Negro.
Conta o povo ribeirinho que em uma noite de luar um jovem pescador chamado Ribamar; nome fictício dado ao personagem como uma homenagem a José Ribamar Mitoso, grande escritor amazonense; remava em hora morta, meia noite, descendo o Rio Negro, em sua canoa cheia de tucunarés quando avistou no meio da floresta algo estranho, mas muito bonito, o pescador viu uma luz muito brilhante, descansando sobre as pedras. Curioso, ele resolveu se aproximar. Viu que a luz se mexia, tinha a forma de uma mulher. Os cabelos eram negros e compridos. A mulher era linda, a mais bela que ele já havia visto. E ainda cantava mais bonito do que todos os passarinhos juntos! Ele tentou tocar na imagem. Grande erro! O pescador foi levado pela mulher para o fundo do rio. Reza a lenda que alguns pescadores até conseguem fugir do canto da mãe d’agua, mas voltam desorientados.

GRUPO DE DANÇA ARTE PELA ARTE

ESPETÁCULO DE DANÇA " CABOCO RIBAMAR "

COORDENAÇÃO: Marta Marti
DIREÇÃO GERAL E COREOGRÁFICA: Magda Carvalho
CRIAÇÃO DE FIGURINO E ADEREÇOS: Magda Carvalho
CONFECÇÃO DE FIGURINO: Socorro Nascimento
ILUMINAÇÃO: Magda Carvalho

ELENCO:

Andrew de Oliveira
Tainá Ausier
Camila Bentes
Karla Bianca
Leonardo Vieira
Neucicleia Santos
Taira Baia
Vanderlane Oliveira
Kamila Cavalcante
Letícia Cavalcante como mãe d’agua

HISTÓRICO DA COREÓGRAFA

Magda Carvalho trabalha com dança a aproximadamente onze anos, começando a atuar em direção e coreografia nos últimos cinco anos, foi aluna de professores renomados como Eliezer Rabello, Robson Tadeu, Conceição Souza, André Duarte, Ronald Brow, Maurício Quintairos. Hoje Trabalha em um dos Corpos Estáveis do Estado O Balé Folclórico do Amazonas e atua como professora no centro cultural factus, tem uma participação maciça em companhias de teatro de grande reconhecimento na cidade. È diretora Artística da Cia. Ballet da Barra e está cursando o 5º período de pedagogia.


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